terça-feira, 22 de maio de 2007

SOS Amazônia

Conhecida pela riqueza de recursos naturais a Amazônia possui a maior biodiversidade do planeta, mas esse bem da humanidade está sentindo o efeito do aquecimento global. Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), até 18% da área de mata nativa passarão a ter uma vegetação parecida com a do cerrado.

O aumento da temperatura na região será entre 2 e 3 graus Celsius em contrapartida, as chuvas diminuíram levando a "savanização" da floresta. A floresta considerada uma das dez "maravilhas naturais", pela WWF corre o risco de desaparecer caso medidas para conter a exploração predatória de madeira não seja tomada.

O processo de desmatamento foi impulsionado pelas grandes obras de infra-estrutura, expansão da agricultura e pecuária. Além disso, o abate das árvores para fins comerciais e a falta de fiscalização do governo favoreceu a lucrativa especulação fundiária das terras públicas.

Apesar dos números serem alarmantes, nos últimos três anos os índices de desmatamento da floresta tem atingido cerca de 20 mil quilômetros ao quadrado por ano. Os estudos não estão levando em conta a ação do homem no meio ambiente, o que poderia agravar ainda mais o quadro.

A Amazônia tem um papel importante para o planeta, pois mantém a temperatura em equilíbrio no clima global. Com isso, a possível degradação do meio ambiente causaria a diminuição da água disponível, afetaria a biodiversidade, a agricultura e a saúde humana, segundo parecer do Painel Internacional sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

terça-feira, 15 de maio de 2007

É hora de acordar

Mudanças climáticas bruscas são registradas no mundo todo, fenômenos extremos como furacões, tufões, ciclones, tempestades tropicais e inundações tomam conta dos noticiários e atingem a sociedade civil. O aumento na temperatura da superfície da terra está provocando efeitos devastadores.

Esse tema é abordado no documentário “Uma Verdade Inconveniente” protagonizado pelo ex-candidato à presidência dos Estados Unidos, Al Gore. O longa-metragem mostra através de gráficos, números, imagens e experimentos as alterações climáticas que o planeta vem sofrendo. Para o homem que dedicou 40 anos à ecologia, as previsões são claras e pouco otimistas a respeito do futuro do mundo se nada for feito.

Pontos importantes da vida de Gore são evidenciados como: o acidente de seu filho, a morte da irmã mais velha por câncer pulmonar causado pelo fumo (sua família tinha plantação de tabaco) e a candidatura à presidência.

Conforme Al Gore, o aquecimento atmosférico derrete as calotas polares levando à dessalinização das águas oceânicas. Assim como as mudanças radicais nos ecossistemas e na capacidade imunológica de seres humanos. Ele explica que a liquefação do gelo pode levar a inundação de cidades próximas ao mar. Além de apresentar embasamento, o documentário faz uma crítica às políticas de irresponsabilidade ambiental.

Em fevereiro desse ano novos alarmes foram feitos por um relatório divulgado pelo (IPPC, em inglês) Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, a temperatura da terra aumentará 4º C até o fim desse século e aponta o homem como culpado pelo aquecimento global.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Poluição sonora incomoda moradores

Vida noturna incomoda moradores da Rua João Cândido, a campeã de queixas provocadas pelo barulho

A falha no planejamento urbano da área central de Londrina prejudica o sono dos moradores dessa região, considerada a mais barulhenta da cidade. A poluição sonora vinda dos bares, do som dos carros e da aglomeração de pessoas durante os finais de semana perturba a vizinhança.

Para o universitário Daniel Zimmermann, de 20 anos, residente na rua Professor João Cândido, onde está concentrado o maior número de denúncias segundo o IAP (Instituto Ambiental do Paraná), o problema é o volume do som dos automóveis. “O ruído dos carros que passam com som alto e não é apenas nos finais de semana”, disse ele. O estudante também lembrou das feiras comercias: “eles chegam por volta das 4h para montar as barracas e fazem muito barulho”, reclamou Zimmermann, apesar de dizer que “não tem nada contra” a feira.

Moradora de um prédio próximo à João Cândido que não quis se identificar, citou a “baderna” e os gritos como a principal causa de incômodo. “A poluição sonora para mim é aquela de briga, gritos e a aglomeração de pessoas falando alto nos bares”, criticou.
Limites.

Apesar da resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que estabelece em 70 decibéis o nível do ruído durante o dia e em 60 à noite, os valores normalmente não são respeitados pelos estabelecimentos comerciais. Segundo o técnico do laboratório do IAP, Marcio Vizetti, “as fontes geradoras de poluição sonora estão em desacordo com a lei de crimes ambientais”.

De acordo com os dados do IAP foram registradas 30 denúncias do início do ano até março, sendo 13 em bares. Conforme Vizetti, operações conjuntas entre Ministério Público, Prefeitura e Polícias Militar e Civil são realizadas a cada 45 dias para fiscalizar a área urbana.

A falta de estrutura para fiscalização de órgãos, como o IAP, torna mais difícil à coibição da prática. “Precariamente estamos atendendo aos chamados, mas na medida do possível”, declarou o técnico de laboratório.
Na opinião de Vizetti, o governo deveria contratar mais técnicos para a área de fiscalização. “Há 18 anos contratações não são feitas, tem gente se aposentando e acúmulo de função”, afirmou.
Problema também afeta turismo

A poluição sonora também foi apontada como um grave problema na pesquisa realizada pela Secretaria do Estado do Turismo do Paraná entre os dias 13 e 19 de setembro de 2005. O levantamento contou com mais de 6 mil entrevistas, entre elas com residentes, excursionistas, turistas e passantes.