quarta-feira, 27 de junho de 2007

O meio ambiente a peso de ouro

A preservação do meio ambiente gerou uma nova moeda que movimenta a economia mundial, são os chamados créditos de carbono. Esse valoroso "dinheiro" possui mecanismos subentendidos de manter a atual característica do clima mundial. Além de tentar reduzir as emissões de gases do efeito estufa, preservando assim a sobrevivência dos seres humanos.

A venda de créditos de carbono é feita quando a empresa ou país diminui as emissões de poluentes, ficando abaixo da meta estabelecida pelo Protocolo de Kyoto. Assim a cada tonelada de gás carbônico que deixa de ser lançada na atmosfera rende um crédito de carbono. O Brasil não possui exigência de redução nas emissões, mas tem seus cortes transformados em créditos equivalendo a 10 euros.

Os Projetos ligados às áreas ambientais e sociais idealizados por países em desenvolvimento também rendem créditos de carbono para os países, de acordo com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que faz parte do Protocolo de Kyoto. As negociações para venda dos créditos de carbono devem ser uma forma para reduzir a emissão, porém não a principal.

Para alguns especialistas esses créditos não passam de "permissões para poluir", com poucos resultados no aumento da utilização de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão. O medo é de a questão ambiental seja deixada de lado, para a produção de lucros, sendo tanta que ONGs internacionais criaram o Gold Standard. A certificação garante o comprometimento com a preservação do meio ambiente, através da redução de gases emitidos.

terça-feira, 5 de junho de 2007

5 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente, preserve.

Algumas dicas:

· Troque válvulas de descarga por caixas de seis litros.
· Prefira duchas rápidas aos banhos de banheira e feche o chuveiro enquanto se ensaboa.
· Feche a torneira ao escovar os dentes, lavar as mãos e fazer a barba.
· Conserte as torneiras que estão pingando.
· Não lave pisos e calçadas com esguicho. Use vassoura e balde, reutilizando a água da limpeza das roupas.
· Use a máquina de lavar sempre com a carga máxima e ligue-a, no máximo, três vezes por sem.

· Se usar lavadoras, use sempre a lavagem a frio.
· Evite equipamentos a pilha.
· Verifique a possibilidade de usar o aquecedor solar no lugar do chuveiro elétrico.
· Use a iluminação natural ao máximo e troque as lâmpadas incandescentes por fluorescentes.
· Leve sua própria sacola ao mercado e dispense os sacos plásticos.
· Evite consumir objetos feitos de plástico, que utilizam petróleo na sua fabricação e contaminam o meio ambiente.
· Não compre ou utilize produtos ou objetos de PVC.
· Recuse embalagens desnecessárias ou de difícil reciclagem.
· Utilize integralmente os alimentos, reutilize embalagens de vidro, potes de sorvete, etc.
· Evite desperdício de papel.
· Separe garrafas PET, latas de alumínio, papéis secos e outros materiais para reciclagem.
· Roupas, brinquedos e móveis também podem ser reciclados ou doados.
· Participe da coleta seletiva em seu bairro, ou leve os resíduos separados até os postos de coleta.
· Utilize vinagre para desengordurar e bicarbonato de sódio para limpar pias, bidês e vasos sanitários.
· Não utilize produtos de limpeza com cloro, formaldeído e solventes como tricloroetileno, metileno, nitrobenzeno, benzeno, etc.
· Prefira produtos biodegradáveis.
· Não compre produtos de limpeza ou inseticidas sem embalagem própria e rótulo com informações sobre a composição química e o fabricante.
· Use panos ou trapos de tecido na limpeza da casa ao invés de toalhas descartáveis.

terça-feira, 22 de maio de 2007

SOS Amazônia

Conhecida pela riqueza de recursos naturais a Amazônia possui a maior biodiversidade do planeta, mas esse bem da humanidade está sentindo o efeito do aquecimento global. Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), até 18% da área de mata nativa passarão a ter uma vegetação parecida com a do cerrado.

O aumento da temperatura na região será entre 2 e 3 graus Celsius em contrapartida, as chuvas diminuíram levando a "savanização" da floresta. A floresta considerada uma das dez "maravilhas naturais", pela WWF corre o risco de desaparecer caso medidas para conter a exploração predatória de madeira não seja tomada.

O processo de desmatamento foi impulsionado pelas grandes obras de infra-estrutura, expansão da agricultura e pecuária. Além disso, o abate das árvores para fins comerciais e a falta de fiscalização do governo favoreceu a lucrativa especulação fundiária das terras públicas.

Apesar dos números serem alarmantes, nos últimos três anos os índices de desmatamento da floresta tem atingido cerca de 20 mil quilômetros ao quadrado por ano. Os estudos não estão levando em conta a ação do homem no meio ambiente, o que poderia agravar ainda mais o quadro.

A Amazônia tem um papel importante para o planeta, pois mantém a temperatura em equilíbrio no clima global. Com isso, a possível degradação do meio ambiente causaria a diminuição da água disponível, afetaria a biodiversidade, a agricultura e a saúde humana, segundo parecer do Painel Internacional sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

terça-feira, 15 de maio de 2007

É hora de acordar

Mudanças climáticas bruscas são registradas no mundo todo, fenômenos extremos como furacões, tufões, ciclones, tempestades tropicais e inundações tomam conta dos noticiários e atingem a sociedade civil. O aumento na temperatura da superfície da terra está provocando efeitos devastadores.

Esse tema é abordado no documentário “Uma Verdade Inconveniente” protagonizado pelo ex-candidato à presidência dos Estados Unidos, Al Gore. O longa-metragem mostra através de gráficos, números, imagens e experimentos as alterações climáticas que o planeta vem sofrendo. Para o homem que dedicou 40 anos à ecologia, as previsões são claras e pouco otimistas a respeito do futuro do mundo se nada for feito.

Pontos importantes da vida de Gore são evidenciados como: o acidente de seu filho, a morte da irmã mais velha por câncer pulmonar causado pelo fumo (sua família tinha plantação de tabaco) e a candidatura à presidência.

Conforme Al Gore, o aquecimento atmosférico derrete as calotas polares levando à dessalinização das águas oceânicas. Assim como as mudanças radicais nos ecossistemas e na capacidade imunológica de seres humanos. Ele explica que a liquefação do gelo pode levar a inundação de cidades próximas ao mar. Além de apresentar embasamento, o documentário faz uma crítica às políticas de irresponsabilidade ambiental.

Em fevereiro desse ano novos alarmes foram feitos por um relatório divulgado pelo (IPPC, em inglês) Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, a temperatura da terra aumentará 4º C até o fim desse século e aponta o homem como culpado pelo aquecimento global.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Poluição sonora incomoda moradores

Vida noturna incomoda moradores da Rua João Cândido, a campeã de queixas provocadas pelo barulho

A falha no planejamento urbano da área central de Londrina prejudica o sono dos moradores dessa região, considerada a mais barulhenta da cidade. A poluição sonora vinda dos bares, do som dos carros e da aglomeração de pessoas durante os finais de semana perturba a vizinhança.

Para o universitário Daniel Zimmermann, de 20 anos, residente na rua Professor João Cândido, onde está concentrado o maior número de denúncias segundo o IAP (Instituto Ambiental do Paraná), o problema é o volume do som dos automóveis. “O ruído dos carros que passam com som alto e não é apenas nos finais de semana”, disse ele. O estudante também lembrou das feiras comercias: “eles chegam por volta das 4h para montar as barracas e fazem muito barulho”, reclamou Zimmermann, apesar de dizer que “não tem nada contra” a feira.

Moradora de um prédio próximo à João Cândido que não quis se identificar, citou a “baderna” e os gritos como a principal causa de incômodo. “A poluição sonora para mim é aquela de briga, gritos e a aglomeração de pessoas falando alto nos bares”, criticou.
Limites.

Apesar da resolução do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que estabelece em 70 decibéis o nível do ruído durante o dia e em 60 à noite, os valores normalmente não são respeitados pelos estabelecimentos comerciais. Segundo o técnico do laboratório do IAP, Marcio Vizetti, “as fontes geradoras de poluição sonora estão em desacordo com a lei de crimes ambientais”.

De acordo com os dados do IAP foram registradas 30 denúncias do início do ano até março, sendo 13 em bares. Conforme Vizetti, operações conjuntas entre Ministério Público, Prefeitura e Polícias Militar e Civil são realizadas a cada 45 dias para fiscalizar a área urbana.

A falta de estrutura para fiscalização de órgãos, como o IAP, torna mais difícil à coibição da prática. “Precariamente estamos atendendo aos chamados, mas na medida do possível”, declarou o técnico de laboratório.
Na opinião de Vizetti, o governo deveria contratar mais técnicos para a área de fiscalização. “Há 18 anos contratações não são feitas, tem gente se aposentando e acúmulo de função”, afirmou.
Problema também afeta turismo

A poluição sonora também foi apontada como um grave problema na pesquisa realizada pela Secretaria do Estado do Turismo do Paraná entre os dias 13 e 19 de setembro de 2005. O levantamento contou com mais de 6 mil entrevistas, entre elas com residentes, excursionistas, turistas e passantes.

terça-feira, 10 de abril de 2007

Incentivo financeiro busca conservar meio ambiente


O desenvolvimento urbano das cidades, sem o devido planejamento ambiental, resulta no esgotamento dos recursos naturais. Com isso, a expansão da sociedade de forma irresponsável pelo homem trouxe graves conseqüências para o meio ambiente, entre as quais a poluição doméstica e a industrial dos rios e mananciais. O impacto desse crescimento provocou o aumento de inundações, o depósito de sedimentos no solo e a queda na qualidade da água superficial e subterrânea.

Políticas de manutenção dos recursos hídricos estão sendo criadas para as zonas rurais, pensando nos problemas enfrentados pelos centros econômicos dos municípios. Afim de que essas diminuam a degradação do solo e a remoção da mata ciliar das regiões de mananciais.

O desequilíbrio causado entre a poluição produzida pelos centros da cidade e a destruição das matas para o plantio proporcionou a queda no volume e na qualidade da água, o que ocasiona certos acréscimos de custo para o tratamento desse importante líquido.

Sentido os reflexos da possível diminuição do recurso, entidades ambientais, empresas, Comitês de Bacias Hidrográficas e prefeituras devem chegar ao consenso em relação a incentivos financeiros a produtores rurais e a proprietários de áreas próximas a mananciais de regiões urbanas. O apoio exige apenas que eles realizem ações de conservação ambiental.

Alguns municípios do país já colocaram em prática o estímulo econômico, para a preservação dos rios, disponibilizando verbas do orçamento. Além disso, descontos no IPTU para áreas urbanas não impermeabilizadas e abatimento do valor da cobrança a proprietários de imóveis que conservem a cobertura florestal, são as idéias até agora adotadas.

Estudos a cerca de pagamentos por serviços ambientais relativos à água estão sendo amplamente discutidos, junto com a integração de políticas florestais e hídricas para restauração do meio ambiente.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

A mídia atuante na defesa do meio ambiente


A mídia tornou evidente a importância da preservação da natureza, havendo uma maior divulgação por parte da imprensa dos acidentes ambientais e estudos. Com isso, os meios de comunicação de massa passaram a formar a conscientização da maioria dos indivíduos sobre a problemática ambiental.
Para algumas empresas de comunicação, o interesse na divulgação das noticias ambientais com grande impacto são relacionadas à audiência que poderá ser obtida com a matéria. No entanto, as mídias ambientais especializadas adotam a idéia e dedicam-se a repassar ao público não apenas questões ecológicas, mas também eventos, projetos e soluções ligadas à área. Esse novo segmento encontra dificuldades e não possui a mesma estrutura que as TVs e impressos menos seletivo.
Nos meios de comunicação as políticas ambientais devem ter por intuito diminuir os impactos produzidos na natureza, através de informações que acrescentem positivamente algo na vida do espectador em relação ao meio em que vivem. Assim como a implantação de programas instrutivos que minimizem as ações de desgaste.
As informações devem ser democráticas, imparciais e ter compromisso de preservação para as gerações futuras, obtendo assim resultados junto à opinião pública.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Responsabilidade Socioambiental: Sua empresa não pode ficar fora dessa

As novas tecnologias adotadas pelas empresas para a produção de bens de consumo, têm explorado o meio ambiente de forma predatória, como se a natureza não houvesse fim. Porém cada vez mais o mercado exige a preocupação com o bem estar social e ambiental, através de práticas de responsabilidade adotadas pelas companhias com o meio em que elas interagem, ou seja, a natureza.

O início da revolução industrial na segunda metade do século XVIII modificou a forma de trabalho das pessoas, substituindo a energia humana pela energia motriz, contudo o modo de produção fabril havia mudado definitivamente, consolidando o sistema econômico capitalista. Com o aumento do consumo e a produtividade, os recursos naturais passaram a ser essenciais para a fabricação do produto final, porém esses recursos não foram respeitados.

O surgimento de vários grupos de movimentos sociais na década de 60 intensificaram a pressão exercida sobre as empresas que administravam os recursos naturais sem preocupação com o futuro do meio ambiente, explorando ou descartando os resíduos da produção de maneira incorreta, destruindo a natureza. Em 1980 as empresas priorizavam somente o lucro e continuavam resistentes as idéias de diminuir os impactos causado por elas. Com isso, o Estado passou a se preocupar com a atuação dessas corporações, pois ao governo caberia os custos com restauração do meio ambiente, formando a consciência de que o tema era importante e deveria ser discutido pela sociedade.
No Brasil

No Brasil-colonia século XVII, surge a preocupação como a exploração desenfreada da madeira e de subprodutos para concretizar acordos com Portugal e Europa. Sendo promulgada a Carta de lei de 15/10/1827, enumerando e especificando as madeiras para o corte. Contudo foi entre 1930 e 1940 que foram criados os Códigos: Florestal, das Águas e de Minas. Nos anos seguintes essas leis são ampliadas e melhoradas para a conservação do meio ambiente.

Para que fosse cumprido as novas leis, foi criado o Instituto Brasileiro do Desenvolvimento Florestal (Decreto-lei nº 289/67) sendo que no mesmo ano, foram instituídas as Reservas Indígenas, os Parques Nacionais e as Reservas Biológicas.A lei nº 7.347/85 fez surgir a ação civil pública de responsabilidade pelos danos causados ao meio ambiente, sendo aprimorada três anos mais tarde com sansões penais dos infratores.Em 1989 com a lei 7.803, ocorreu a alteração do Código Florestal, onde delimitava-se as Áreas de Preservação Permanente. A lei de 9.985/2000 instituiu o Sistema Nacional de Unidade de Conservação da Natureza (SNUC) garantindo maior conservação e proteção da biodiversidade, com benefício para as futuras gerações.
A preocupação das empresas

As tecnologias proporcionaram novos estudos ambientais sobre o que era evidente a cerca da importância da preservação da natureza, que até então parecia uma fonte inesgotável e renovável.

Uma maior divulgação por parte de ambientalistas a respeito de pesquisas e da imprensa trouxe notoriedade aos acidentes ambientais causados pelas empresas, assim, junto com o fato ocorrido também o nome da corporação era vinculado trazendo um mau estar para a mesma diante da sociedade.

Todavia as corporações passaram a se preocupar não apenas com o planejamento e estratégias de mercado, mas com medidas socioambientais. Desta forma, as empresas tornaram-se cidadãs e responsáveis pelas questões ambientais relacionadas a mesma, na tentativa de agregar valor social e atrair mais investimento financeiro, e também melhorar as relações com o consumidor do produto, investidores, sócios, diretores, fornecedores e governo.

Para conseguir mais resultados e fortalecer a responsabilidade socioambiental, certificados foram criados, fazendo com que a empresa que tenha esse selo crie vantagens que provem sua boa prática empresarial, em contra posição a outras corporações. Podemos citar como exemplos destes certificados a ISO 14000, criada pela International Organization for Standardization (ISO), que certifica as empresas que tem ações ambientais. A boa conduta ambiental da empresa é de suma importância influenciando a cotação da empresa na bolsa de valores, conseqüentemente atraindo mais investidores confiantes.

Percebeu-se na responsabilidade socioambiental um diferencial para o mercado tão concorrido, tornando uma forte ferramenta de comunicação para a companhia. Para as empresas a realização de projetos de cunho ambiental tem benefícios e retorno para o mercado como: melhora na imagem da empresa, exposição em mídia espontânea, atraia bons colaboradores, além de ficar mais conhecida e respeitada pela a comunidade.

No entanto, algumas empresas fazem com que o projeto socioambiental realizado tenha notoriedade diante da sociedade, não é totalmente errado, desde que o objetivo não seja apenas o fim comercial, pois o público alvo percebe e ira punir escolhendo o produto do concorrente.

A comunicação dos projetos devem vir de forma espontânea e responsável, visando a garantia de uma marketing social comprometido apenas com a causa do meio ambiente, e que conseqüentemente a comunidade ira perceber como a empresa se preocupa com o bem estar de todos.

A responsabilidade socioambiental deve sempre ser praticada pela empresa, não apenas para a vinculação de um comercial, com a finalidade de promovê-la, onde o que se gasta com a publicidade é um valor maior do que com o projeto em si.

Nas companhias, as políticas ambientais devem ter por intuito diminuir os impactos ambientais produzidos negativamente, e os positivos aperfeiçoados e melhorados para uma boa política ambiental. Assim como a implantação de projeto que minimizem as ações próprias de desgaste do meio ambiente, com o compromisso de preservação para as gerações futuras.