A preservação do meio ambiente gerou uma nova moeda que movimenta a economia mundial, são os chamados créditos de carbono. Esse valoroso "dinheiro" possui mecanismos subentendidos de manter a atual característica do clima mundial. Além de tentar reduzir as emissões de gases do efeito estufa, preservando assim a sobrevivência dos seres humanos.
A venda de créditos de carbono é feita quando a empresa ou país diminui as emissões de poluentes, ficando abaixo da meta estabelecida pelo Protocolo de Kyoto. Assim a cada tonelada de gás carbônico que deixa de ser lançada na atmosfera rende um crédito de carbono. O Brasil não possui exigência de redução nas emissões, mas tem seus cortes transformados em créditos equivalendo a 10 euros.
Os Projetos ligados às áreas ambientais e sociais idealizados por países em desenvolvimento também rendem créditos de carbono para os países, de acordo com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que faz parte do Protocolo de Kyoto. As negociações para venda dos créditos de carbono devem ser uma forma para reduzir a emissão, porém não a principal.
Para alguns especialistas esses créditos não passam de "permissões para poluir", com poucos resultados no aumento da utilização de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão. O medo é de a questão ambiental seja deixada de lado, para a produção de lucros, sendo tanta que ONGs internacionais criaram o Gold Standard. A certificação garante o comprometimento com a preservação do meio ambiente, através da redução de gases emitidos.
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